quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Auto motivação e sucesso

A diferenciação entre o “talento natural” e a “habilidade” é um dos maiores erros dos atletas. O talento temos naturalmente, nasce com a pessoa. A habilidade é preciso desenvolver. Nalguns casos durante horas a fio de treino levando o nosso corpo e a nossa mente aos limites. Eu nunca me vi como uma pessoa cheia de talento natural, ao contrário de pessoas muito próximas. Por isso, se queria evoluir tinha que treinar muito para ser melhor. Podemos não ter talento, mas podemos adquirir todas as competências com o treino. Enquanto os outros ficavam a dormir de manhã eu ia treinar…  enquanto os outros arranjavam namoradas na sua juventude eu ia treinar ou ver treinos… sempre que podia ia ir ver jogos…  assim podia melhorar, e podia treinar mais. No meu tempo, os recursos eram limitados e não haviam muitos jogos televisivos.  Os pavilhões eram longe e não tinha facilidade de transporte. Hoje em dia os jovens têm todas as ferramentas na mão, os treinadores têm todos os conhecimentos (se assim o entenderem) à distância de um correio electrónico. A diferença de ter ou não ter talento está em quem treina para adquirir as habilidades.
Aqueles que já são bons (mas não são excelentes) e que querem alcançar os melhores, não é por falharam uma vez  que vão falhar sempre. Com esforço, um dia poderão ganhar mais e atingir níveis de topo. Falhar faz parte do caminho para ganhar. Temos que falhar para melhorar e passar ao nível seguinte.
Existem dias que tudo que fazemos parece correr mal e que o mundo esta contra nós. Mas só temos que continuar a acreditar e a treinar com os companheiros, individualmente, temos que treinar e lutar para que os dias de conquista e glória cheguem. O caminho não é fácil, é curto e rápido, mas se acreditarmos podemos fazer e ser o que sonhamos…
Um dos maiores problemas dos atletas da actualidade é que têm objectivos muito curtos. Um dos problemas dos treinadores dos dias de hoje é terem expectativas muito baixas. Acomodam-se com pouco. Contudo, todos somos capazes de mudar e lutar, de querer mais e melhor. Se a equipa que treinas não se encaixa no perfil de campeã, vamos treinar o dobro;  se não temos jogadores que queiram treinar o dobro temos que trabalhar só com  aqueles que estão dispostos a treinar mais. Como já disse, a habilidade e o treino vencem tudo. Quem tem talento e não treina deixa de crescer e desenvolver as competências.


Se deixarmos de acreditar em nós, não são os outros que o vão fazer. Se desenvolvermos competências e as aperfeiçoarmos vamos ser recompensados por isso.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Velhos métodos vs Novos métodos

Velhos métodos vs novos métodos
Podia abordar esta  temática de variadas formas…  fazendo  uma comparação exaustiva sobre o que antigamente se fazia a nível de metodologia de treino; podia falar do desenvolvimento atlético dos atletas desta nova geração… Mas não!!! Vou apenas falar de como os velhos métodos evoluíram para os novos  e porque é que continuamos (treinadores e preparadores físicos) a cometer erros.
Antigamente,  havia o tabu da musculação, treinos de força, corrida continuada, sprintes curtos, etc… A parte física fazia-se com algumas flexões, escadas, corridas à volta do pavilhão, etc… Será que isto estava errado? De maneira alguma. Fazer só este tipo de trabalho é que é errado, senão vejamos, o jogo antigamente era mais pausado, mais lento, havia mais confrontos de força um contra um, etc… Agora o jogo está muito mais rápido, com tomadas de decisão também elas muito mais rápidas…
Porque é que falo neste tema?!? Pois…  é que nos jogos que tenho visto a nível nacional e internacional, vejo cada vez mais uma preparação minuciosa do sistema ofensivo e defensivo por parte das equipas, jogadas mais elaboradas e coerentes,  condizentes com o adversário. Nos tipos de defesa mistos, existem vários tipos de defesa até no mesmo ataque adversário.
Onde está  a relação entre os velhos e novos métodos?  Continuamos ( pelo menos a nível nacional) a utilizar velhos métodos de preparação física, ou seja, jogo e treino com bola.  Se utilizássemos os novos métodos  seria mais aborrecido, cansativo, em  muitos deles até nem se utiliza a bola e são em quartos fechados; contudo, a nível físico reflectem  melhores resultados. No entanto, é fundamental utilizar tanto os métodos velhos como os novos… eles complementam-se.
Entre alguns livros, li que Pokrajac refere uns exercícios de relação com a bola e coordenação motora (mesmo para seniores).  Para muitos podem  parecer  ultrapassados, mas o que é certo é que vou aos sites que colocam exercícios de treino, e vejo lá os mesmo exercícios que à 10 anos atrás este senhor falava…  o que mudou???? Penso que foram os atletas…  estão mais alerta, executam os exercícios mais rapidamente e com mais intensidade.
Para terminar…  Podemos fazer exercícios, métodos de treino, etc, da forma como antigamente se fazia, mas sempre complementando com exercícios novos e  apostar na parte física. Vamos levar esta nova geração ao patamar desportivo que eu tanto anseio…  vamos estar nos palcos mais importantes da modalidade.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Novas Informações

Meus amigos… estão de volta. Como já devem ter reparado o blog esteve um pouco parado. Isto foi devido a uma pequena reestruturação.
A partir de hoje o tipo de abordagem vai ser diferente. Falarei de táticas ofensivas e defensivas, contra-ataque e ataque rápido, reposições rápidas de bola, etc. mas não segundo a minha visão, irei analisar as equipas da PO1 e PO9 1ª divisão nacional (dentro das minhas possibilidades).
Tomei esta opção porque neste momento não exerço a actividade como treinador, e portanto, tenho que defender um pouco a minha posição.
Assim, para que os conteúdos se mantenham interessantes e para que haja uma dinâmica maior com os leitores, não vou falar se jogaram bem ou mal, mas irei analisar aspetos táticos relevantes em alguns dos jogos.
Gostaria também que existisse uma maior participação de todos, vamos comentar, expor ideias, mandem posts pessoais que queiram ver falados e divulgados.
Quero agradecer desde já a todos… 5.000 visualizações num mês! Visualizações essas em que uma parte grande são de origem nacional, mas também existem muitos interessados a nível internacional a acompanhar o meu blog.
Mais uma vez… muito obrigado!


Sun Tsu:” Triunfam aqueles que sabem quando lutar e quando esperar.”

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Talento sec. XXI

O talento como algo intangível, de nada nos serve se não se conseguir traduzir em algo tangível, palpável ou mensurável, seja pela via da otimização dos custos, seja pela via do aumento do rendimento de determinado fator produtivo.
Quando penso na palavra talento dois sentidos rapidamente emerge. O talento como capacidade inerente a qualquer ser humano. Talento, talentos, aptidões, saber fazer, etc. E depois o talento como o conjunto de qualidades que fazem de determinado ser humano alguém “especial”, dada a sua excelência no desenvolvimento de determinada tarefa ou atividade. Pensarmos que as pessoas estão preparadas para se avaliarem umas às outras independentemente da sua formação (técnica e comportamental), informação (técnica e comportamental) e experiência (técnica e comportamental). Quem tem a responsabilidade é quem decide acerca dos talentos de determinada organização não havendo critérios, procedimentos e ferramentas com relevância científica que promovam decisões de gestão com base no conhecimento profundo das pessoas, da sua inter-relação e interdependência. Da minha experiência a trabalhar com e a observar equipas de alto rendimento, onde a competição individual e coletiva é experienciada diariamente e à vista de todos, constato que:
A competitividade individual afeta o próprio indivíduo e a sua equipa de forma radical
A falta de competitividade individual leva à fraca performance e à exclusão de indivíduos, patrocinada pelos grupos mais competitivos
Indivíduos altamente competitivos vivem bem com a competitividade dos colegas. Os pouco competitivos vivem mal e têm dificuldades em adaptar-se
Uma equipa é um ecossistema humano complexo, no qual o conhecimento técnico oferece vantagens competitivas ao seu detentor, embora a facilidade de relacionamento entre os mais fortes facilite a união do grupo
Existirá sempre uma agenda individual e outra coletiva, uns que colocam o grupo acima dos seus interesses pessoais, outros que não, a diferentes níveis de profundidade
Equipas altamente motivadas produzem resultados 3 vezes superiores
É impossível atribuir quotas de responsabilidade pelo sucesso de uma equipa, dada a complexidade de processos mecânicos e intelectuais que ninguém vê e, ou conhece com exatidão
O contexto da organização, a antiguidade, a história, a cultura social e os indivíduos que dela fizeram parte, afetam de forma significativa o presente da organização
A política de financiamento de uma equipa/organização e a forma como esta é gerida dia-a-dia define o futuro das equipas e das organizações O único que mudou no tempo, dada a evolução tecnológica e conhecimento científico é a forma com avaliamos e medimos, pessoas e processos a fim de tomarmos decisões mais racionais em relação a algo tão complexo como as pessoas.
Sun Tsu:” Um soberano jamais deve colocar em ação um exército motivado pela raiva; um líder jamais deve iniciar uma guerra motivado pela ira.”

Alongamentos

Como treinadores e atletas, muitas vezes fazemos a pergunta, “já alongaram?”. A resposta é sempre: sim, já estamos quentes, etc.
E se lhes explicássemos porque é que somos uns “chatos”:
Porque fazer alongamentos?

Para aumentar o calor em todo o corpo
Reduzir o risco de rasgar ou esticar os músculos, aumentando a sua flexibilidade

E como devemos faze-los?
Corrida:
2-3 Minutos a correr, sentir o calor corporal a aumentar

E depois alongamos:

Manter cada exercício de alongamento por 10-20seg
Repetir cada exercício 2-3 vezes
Esticar suavemente e lentamente
Estender até o ponto de tensão - NUNCA DOR
Selecionar os principais grupos musculares utilizados no ANDEBOL
 E para que servem os alongamentos?

Para aumentar a flexibilidade e liberdade de movimentos
Para reduzir a tensão muscular
Para reduzir o risco de lesões nos músculos e tendões

Simples e diretos, a meu ver se eles não quiserem fazer alongamentos, devem obrigar. É nosso dever olhar pela saúde e integridade física dos nossos atletas. Um dia eles iram agradecer.

Sun Tsu:” A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota.”

domingo, 28 de julho de 2013

Musculação vs. ANDEBOL

Em Portugal trabalhar musculação é secundário… pouco importante. Um dos principais motivos, reside no facto de poucos clubes serem profissionais e os que são, não fazem musculação como uma equipa de elite.
Por outro lado, nos melhores campeonatos europeus existe uma compleição física maior que a nossa.
O objectivo do trabalho de ginásio (musculação) não é fazer crescer os músculos (como um culturista), mas sim aumentar fibras em determinadas zonas.
Várias lesões contraídas no desporto podem ser devidas aos desequilíbrios físicos existentes, ao mau planeamento ou porque os atletas só fazem o que acham que devem fazer.
Analisando os resultados internacionais conclui-se que, as nossas seleções mais jovens (tanto masculinas e femininas) aproximam-se dos lugares cimeiros. Então, porque é que nos escalões máximos isso não acontece? Uma das razões, no meu ponto de vista, deve-se “ao poder de contacto físico”; falta-lhes sempre “um bocadinho, assim…”.
Se um jogador português, entrar num “um contra um” com um jogador de outra equipa europeia, não perde na execução mas sim no “toque dado” pelo defensor, logo, sai desequilibrado.
Assim sendo, todas as equipas deveriam ter um planeamento no qual a musculação, obrigatoriamente, fará parte do programa semanal.
Interfere com o treino? Sim interfere. Ainda mais para quem só treina uma vez por dia. Mas, se os treinos fossem ajustados para se fazerem outro tipo de coisas que não sejam de precisão, tipo remates, treino de velocidade, provavelmente, iriam ter mais e melhor condição física para tudo.
Em suma, musculação para atletas de elite é MUITO importante… pode ajudar em recuperações, contactos, decisões, mudanças de ritmo, etc.


Sun Tsu:” A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante.”

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Psicologia no Andebol

Psicologia no desporto… fará sentido????
Claro que sim… deveria de ser obrigatório em todos os clubes!!!
A psicologia do desporto é uma área de aplicação da psicologia que procura compreender os pensamentos, as emoções e os comportamentos das pessoas envolvidas no contexto desportivo e de exercício e actividade física. Deste modo, está direcionada para a prevenção, para a saúde e para o bem estar psicológico dos indivíduos.
O factor psicológico pode ser decisivo num resultado desportivo
Mais ou menos há 14 anos atrás estava a jogar num clube de elite. Tínhamos um psicólogo e fazíamos sessões à 2ª feira. Estas eram sessões muito produtivas e enriquecedoras, porque falávamos de sucessos e insucessos desportivos, individuais e colectivos, sentimentos e pensamentos em determinados momentos de jogo e do treino.
Nessa mesma época, este psicólogo deparou-se com um grupo de profissionais, dependentes da modalidade a nível monetário num dos piores momentos do clube. Entre outros problemas, estavam a falta de pagamento dos vencimentos de vários meses.
Naquele momento a ajuda de um psicólogo foi fundamental para o bem-estar físico e psicológico de alguns atletas, uma vez que foi fornecido o apoio necessário para o desenvolvimento de competências psicológicas com vista à optimização rendimento desportivo (face à situação adversa em que se encontravam)
Com isto quero dizer, que fez um trabalho fabuloso num momento muito difícil.
Agora pensemos nos nossos atletas, de todas as faixas etárias… não seria útil trabalhar por exemplo, motivação, o relaxamento, a comunicação entre o treinador e o atleta, a atenção, a concentração… entres outras áreas de intervenção.
Para concluir é importante salientar, que o desporto é um projecto social na medida em que é também um meio de educação e socialização de crianças e jovens de comunidades diferentes.
Um treinador pode ser como um “amigo”, “psicólogo”, “pai”, etc., mas no dia que ele tomar essa opção deixa de poder ser o líder, o estratega, o planificador.


Sun Tsu:” Se o inimigo deixa uma porta aberta, precipitemo-nos por ela.”

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Andebol Feminino

Como muita gente sabe fui membro integrante do campeonato nacional de andebol feminino.
Com sucesso? Sim. O meu sucesso pode, até, nem ter sido desportivo mas foi a nível de ensino, metodologia de treino, responsabilidade desportiva e organização ao nível dos clubes.
O que eu quero dizer é o seguinte:
Senti-me realizado quando ao fim de dois anos vejo atletas que sempre que recebiam a bola, driblavam. Não tinham noções de espaço-tempo. Não se apercebiam que o jogo de andebol tem dois sentidos, defesa e ataque. Que para serem melhores tem de treinar o triplo.
Organizei os dirigentes. Parece não ser muito importante, mas numa organização se não tivermos quem nos ajude na parte logística e a nível do secretariado perdemos muito tempo a pensar nesses aspectos. Isto pode originar menos tempo de treino.
Ajudei os directores a verem o clube, as atletas, a competição de uma forma coerente e concisa. Contudo, estabeleci objectivos um pouco utópicos porque se assim não fosse nunca conseguíamos ser melhores.
Uma das coisas que me deixou mais triste, neste percurso foi a falta de responsabilidade civil e desportiva das atletas. Civil, porque elas deveriam de ter responsabilidade de ser exemplos para as mais novas, não só a nível de treino, mas de atitude no treino, educação, luta pelos objectivos de vida, etc. E responsabilidade desportiva, o não querer treinar mais, competir mais, aprender mais.
Em suma, não acho que existe falta de qualidade, falta de atletas, falta de tempo. Existe sim falta de formação, falta de motivação, falta de empenho.
Temos que repensar os métodos. Não vamos ser campeões nos mais jovens, vamos dar-lhes matéria para serem melhores quando forem mais velhos; não vamos seleccionar 3 ou 4 atletas, mas sim potencializar todas as atletas.


Sun Tsu:” Os que ignoram as condições geográficas - montanhas e florestas - desfiladeiros perigosos, pântanos e lamaçais - não podem conduzir a marcha de um exército.”

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ensino e o desporto

O ensino em Portugal é a base da maior discórdia nacional. São mais horas a dar aulas, são colocações incertas, concursos “minados”, pontuações atribuídas, etc. etc.
Dentro desta “barafunda” contratual, podiam criar uma base de ensino que permitisse aos alunos fazerem desporto, visto que as próprias aulas curriculares, neste momento são desvalorizadas.
Temos uma população jovem cada vez mais sedentária e com problemas de obesidade, o que fazemos? Damos-lhes mais apoio nas disciplinas piores, e mantemo-los nas escolas, fechados em salas de aula, que mais parecem recreios condicionados.
Porque não obrigar as escolas a criarem 2 ou 3 horários/turmas para alunos que não querem ter uma vida sedentária?! Tenho conhecimento que as escolas têm acordos com as conservatórias de música, dança, e esses alunos têm horários acessíveis para poderem ser cada vez melhores.
Porque é que os nossos atletas não têm o mesmo direito? Criavam turmas de vários desportos em que as aulas terminassem mais cedo e eles pudessem dedicar mais tempo ao treino. Tenho a certeza que modalidades como ANDEBOL, voleibol, futsal, basquetebol, etc. organizavam-se melhor, proporcionando mais horas de treino aos atletas mais novos.
Horário das 8 horas da manhã até às 16,30 horas da tarde permitiria que, por exemplo, os alunos das escolas primárias e preparatórias treinassem mais. Assim, evitavam que treinassem uma hora e em meio campo, pois à mesma hora os escalões superiores também têm de treinar. Permitiria também que os pais não se revoltassem com os filhos, porque eles não estudam. Permitiria ainda, uma maior flexibilidade de horários aos próprios pais, mais horas de descanso, programas em família.
Entre outras coisas mais…

Sun Tsu:” Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas...”

domingo, 21 de julho de 2013

Andebol VS Crossfit

De que forma é que o crossfit pode influenciar um treino de andebol?
O Crossfit é um programa de força e condicionamento projetado para ajudar as pessoas a obter uma ampla e geral fitness. O seu programa concentra-se em movimentos funcionais, constantemente variados, realizados em alta intensidade para conseguir a aptidão física geral, então as pessoas estão preparadas para qualquer desafio físico.
Defende uma mistura de exercícios aeróbicos, ginástica (exercícios de peso corporal) e levantamento de peso olímpico. O CrossFit descreve sua força e programa de condicionamento como "variedade, alta intensidade, movimento funcional", com o objetivo claro de melhorar a forma física (e, portanto, a preparação física geral).
Os exercícios são tipicamente de curto período, 30 minutos ou menos, intenso, exigindo todo o esforço físico. Eles combinam movimentos como corrida, remo, saltar a corda, corda de escalada, halterofilismo, carregar objetos pesados​​, e muitos exercícios de peso corporal; equipamento utilizado inclui halteres, pull-up bares, kettlebells, bolas medicinais e caixas de saltos.
Num congresso que fui a Lisboa vim maravilhado com o programa de treino do preparador físico da Croácia. Ele utilizava exercícios e métodos de baixo orçamento.
Quando falei com um amigo espanhol sobre isto, verifiquei que lá anda tudo “doido” com o Crossfit. Investiguei e pude comprovar que eram os exercícios que o Croata trouxe na demonstração a Portugal.
Implantei este método (que eu próprio utilizo diariamente como treino pessoal) e posso dizer que é divertido, competitivo e em questões físicas de uma “brutalidade” tremenda. Estes exercícios para um jogador de andebol são fundamentais. E se fizermos um circuito de 20 a 30 minutos é divertido, intenso, potente, flexível e ao mesmo tempo trabalhamos resistência física.
Irei colocar alguns links para terem a noção do que falo.

Sun Tsu:” Há momentos em que a maior sabedoria é parecer não saber nada.”